sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Mighty Morphin Power Rangers - Análise


Fabricante: Bandai
Distribuidora: Bandai
Gênero: Ação, Plataforma
Lançamento: 23 de Novembro de 1995
Número de jogadores: 1 (um) para passar as fases, 2 (dois) para lutas do Megazord
Plataforma: Super Nintendo


Intro + Area 1
GO GO POWER RANGERS !

   Quem passou a infância nos anos 90 e não se lembra da Alameda dos Anjos? Do Zordon, do Alpha? Da Rita Repulso e dos bonecos de massa? Pois é, acredito que todos que nasceram em meados dos anos 80 conheceram e já quiseram ser um Power Ranger para também poder salvar o mundo, morfar e pilotar os Zords. Foi pensando nisso que a Bandai teve a ideia de deixar esse sonho um pouco mais próximo e lançou o primeiro jogo da franquia Power Rangers, intitulado Mighty Morphin Power Rangers.
   O jogo é fiél à série e o player pode encarnar qualquer um dos cinco rangers e passar pelas fases (chamadas no jogo de Areas), destruindo os bonecos de massa e os chefes. O gameplay é relativamente curto e fácil, porém esse jogo permeou vários Super Nintendo's pelas locadoras de video game da cidade.



   A história é totalmente fiel a da série televisiva: uma antiga bruxa chamada Rita Repulso renasceu depois de dez mil anos e agora tem o planeta Terra como alvo de destruição. Prevendo o mal que poderia acontecer, o feiticeiro Zordon juntamente com seu fiel [e atrapalhado] escudeiro, o robô Alpha 5, recrutam cinco jovens [jovens de atitude, segundo a série] que habitam a Alameda dos Anjos para que eles possam usar uma força secreta, que provinha dos dinossauros e que os dava o poder de "morfar" e utilizar os Zords.
   Para os bastardos traidores do movimento que não saibam o que é "morfar": é o nome que se dá a ação dos personagens quando os mesmos vão se transformar em Power Rangers e vestir aquela armadura colorida.
   Os cinco jovens são: Jason, Billy, Trini, Zach e Kimberly, cada um com um respectivo poder e com características próprias:


   Cada ranger além de possuir sua armadura possui também um ataque especial característico. Os personagens apenas morfam quando chegam ao meio da fase e apenas depois disso pode usar o poder especial. Cada um deles também possui uma arma característica que também é fiel ao seriado. 
   A jogabilidade é simples, lembrando jogos do estilo Final Fight mas sem muita liberdade, onde o básico é andar, pular e bater. Poucas são as mudanças entre um personagem e outro durante o gameplay, resumindo-se apenas ao alcance do ataque, o personagem com o maior diferencial é Kimberly, que pode atirar flechas, sendo esse o único ataque a distância do jogo. Durante o passar das fases os inimigos são sempre os bonecos de massa, apenas mudando a sua tonalidade em algumas áreas, tonalidade essa que define a força e a resistência dos bonecos, porém assim como no seriado eles são completamente inúteis e muito fáceis de serem derrotados. Os chefes também não apresentam muito perigo e o jogo pode ser zerado em cerca de uma hora sem maiores problemas.


   Os gráficos, como os leitores podem ver, são bastante simples e básicos, porém para a época foram considerados ótimos. Todos os personagens tem suas características, aproximando-se bastante da serie e é possível reconhecê-los facilmente. Porém quando já estão "morfados" eles são basicamente iguais, mudando apenas a cor, já que como podem ver na imagem acima, nossa querida Kimberly parece aquelas concorrentes de concurso de fisiculturismo.
   Os chefes apesar de poucos, são muito mais bem trabalhados do que os bonecos de massa, tanto na parte gráfica como na jogabilidade, mas poucos são os que realmente apresentam perigo.


   As músicas de fundo são as mesmas que fazem parte da trilha sonora da série, possuindo até a clássica "Go Go Power Ranger" com o inesquecível solo de guitarra no começo. Os efeitos sonoros são os básicos de jogos desse estilo, com sons de pulo, impacto, queda, entre outros, passados de maneira simples, porém eficaz. Como trata-se de um cartucho de 1995 obviamente o jogo não possui dublagem, claro, não que isso faça falta.
   Porém a surpresa mesmo está quando o jogador termina o jogo pela primeira vez e recebe uma "Password" para poder controlar o Megazord, enquanto o player 2 controla um monstro [os monstros disponíveis são apenas Mutitus e Cyclopses]. Para muitos esse "extra" é considerado a parte mais divertida do jogo, e que possui a maior dificuldade. Podemos concordar com isso, já que passei várias horas jogando contra amigos meus em locadoras, mesmo sendo um extra bem limitado foi febre cerca de 12 anos atrás.


   Como podem concluir é um jogo simples, que veio para "realizar" o sonho de todas as crianças dos anos 90: ser um Power Ranger. E com certeza cumpriu o papel e fez muitos pequeninos felizes [assim como eu]. Eu vivo lamentando pela geração que cresceu jogando GTA e God of War e não pôde conhecer as locadoras de esquina e os títulos clássicos do videogame como esse, que apesar de simples eram muito divertidos e faziam a nossa alegria.





RESUMO

Prós:
- Fidelidade à série
- Liberdade para escolher qualquer Ranger
- Batalhar com Megazord

Contras:
- Curta duração
- Dificuldade baixa
- Sprite dos Rangers morfados praticamente iguais

TEMA DA SÉRIE NA GUITARRA

GAMEPLAY


Nenhum comentário :

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...