domingo, 8 de dezembro de 2013

Sunset Riders - Análise




Fabricante: Konami
Distribuidora: Konami
Gênero: Ação, Plataforma
Lançamento: 4 de Setembro de 1991 (Arcade), e 1993 (Mega Drive e Super Nintendo)
Número de jogadores: 1~2
Plataformas: Arcade, Super Nintendo e Mega Drive


Introdução
"Bure me with my money"


   Todo mundo que já assistiu algum filme sobre o velho oeste [ou o programa do Chuck Norris] sabe: lá qualquer tipo de problema, fosse ele pessoal, profissional ou sem importância alguma, era resolvido na bala e sem conversinha mole ! Baseado nessa premissa a Konami lança em 1991 um joguinho simples, divertido e muito, muito difícil que ficaria para a história dos games: Sunset Riders.
   Em Sunset Riders o jogador pode encarnar a pele de quatro heróis do velho oeste: Steve, Billy, Bob e Cormano, quatro caçadores de recompensas que dedicam suas vidas a manter a paz, matar bandidos procurados e salvar donzelas indefesas.




   O jogo é bem ao estilo plataforma, onde o jogador passar por uma fase matando os “capangas” e avançando até chegar ao Boss [que é um procurado pela lei], onde obviamente precisa derrotá-lo para avançar para a próxima fase. Os comando são simples, além dos direcionais andarem e também controlarem a direção dos tiros, temos um botão para atirar, um para pular e um para se arrastar no chão esquivar. A jogabilidade é meio lenta e pode levar alguns minutos para que o player se acostume com a velocidade em que o jogo anda.
   Todavia é muito importante salientar que em Sunset Riders existe uma coisa mais importante do que matar: não morrer. Ao analisar o menu de opções o jogador tem a possibilidade de escolher iniciar o jogo com quatro vidas e quatro continues [o padrão é três e três], ou seja se o jogador não conseguir nenhuma vida extra [tarefa não muito fácil] poderá morrer apenas dezesseis vezes durante o decorrer das oito fases do jogo [uma média de duas mortes por fase!], e acreditem, levando em conta todas as balas que são atiradas em sua direção, ser atingido por apenas dezesseis é considerado um grande feito.



   Um detalhe interessante está nos personagens disponíveis para escolha: Bob e Cormano possuem armas consideravelmente superiores [atiram mais balas e para mais direções], já as armas de Steve e Billy são mais ágeis porém afetam uma área menor.
   Outro ponto positivo é que Sunset Riders pode ser jogado em dois jogadores, onde cada um escolhe seu personagem e sai na bala com os bandidos. O modo para dois jogadores é cooperativo, porém rola uma espécie de competição de pontos entre os dois. Outro fator inegável é que o jogo também se torna consideravelmente mais fácil, se jogado em dois [claro desde que os dois saibam jogar, já que os continues são compartilhados].
   Durante o decorrer das oito fases o jogador se deparará com duas fases bônus que possuem um sisteminha bem criativo, uma espécie de FPS onde vence o jogador que for mais rápido e matar mais bandidos.



   Os gráficos são simples e coloridos e o cenário possui vários detalhes, desde lampiões que caem e pegam fogo, passando por barris e pedras rolantes, e até mesmo perseguições à cavalo, tudo passado de uma forma simples porém convincente. Os capangas espalhados pela fase variem ente quatro ou cinco sprites diferentes, mas já sendo o suficiente para não tornar os inimigos enjoativos. As balas que o jogador atira são redondas e variam entre duas cores: verde quando o jogador está com apenas uma arma; e roxo quando o jogador está com duas. As balas inimigas já possuem um formato mais próximo a uma bala de revolver e possuem uma tonalidade amarelada, ficando bastante destacada na tela.
   Outro detalhe legal são os cartazes de procurado que aparecem antes das fases, que são fiéis ao “layout” dos antigos cartazes do velho oeste. A única coisa que fica devendo na parte gráfica são os panoramas de fundo, que possuem poucas cores e o mínimo de detalhes, ficando evidente que a capacidade de processamento foi dedicada em sua maior parte para o cenário.




   A sonoplastia é invejável para os games da época. Tudo tem seu som, sejam as balas que você atira, as que os inimigos atiram, as explosões, os capangas morrendo, as donzelas indefesas citadas no segundo parágrafo, tudo tem seu som !
   As músicas de fundo são ao estilo faroeste com bandolins e tudo mais, porém em grande parte do jogo passam despercebidas.
   Outro ponto interessante é que todos os chefes possuem duas frases, uma que diz quando aparece e uma que diz quando morre. Todas essas frases possuem uma dublagenzinha simples, porém bastante convincente e inovadora para a época.




   Como dito anteriormente, uma das grandes características do jogo é a dificuldade. O jogo é pequeno e pode ser zerado em torno de uma hora e meia, porém o jogador vai precisar ter muito “sangue no zóio” pra passar por todos os chefes, já que alguns são muito apelões [principalmente aquele mexicano maldito do trem, com um escudo e um chicote] e demandam várias tentativas [coisa que o jogador não tem]. O truque é ficar sempre ligado nos capangas, tentar matá-los antes que eles atirem e sempre ficar de olhos abertos nas balas que “passeiam” pela tela para desviar delas, já que se alguma relar em você é morte na hora, sem choro nem vela !
   Se você tem vontade, garra, muita paciência e autocontrole da raiva e gosta de desafios difíceis que fazem qualquer gamer se descabelar, Sunset Riders é um prato cheio. Esqueça por alguns minutos o cotidiano das cidades e volte para a época em que as coisas eram resolvidas no revolver [eu sei, ainda estamos nessa época].










Último Boss

RESUMO

Prós:

-Jogabilidade simples
-Sonoplastias adequada
-Dificuldade moderadamente alta
-Cavalos estilosos

Contras:

-Gráficos de fundo pouco detalhados
-Física do jogo meio lenta
-Bosses que chegam perto de causar um derrame

SNES GAMEPLAY

ARCADE GAMEPLAY

FINAL BOSS

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