Fabricante: Konami
Distribuídora: Konami
Gênero: Ação, Aventura, RPG
Lançamento: 20 de Março de 1997
Plataforma: Playstation
Número de jogadores: 1
TRAILER
Die Monster !
Estou aqui pensando em como começar a análise de um dos maiores jogos que eu já tive o prazer de jogar... Realmente não é uma tarefa fácil !
Quando estamos falando de Castlevania Symphony of the Night, temos que ter em consciência que estamos falando de um título clássico do PSX que é considerado por muitos um dos melhores games do console. Sendo um jogo totalmente projetado em 2D e desenhado pixel a pixel ao estilo plataforma, misturando ação, aventura, puzzles e algumas características de RPG, Castlevania SotN [como é conhecido] veio para marcar uma era.
O jogo se passa em nada mais, nada menos do que o castelo do vampiro mais famoso do mundo [claro, quando nos tratamos de vampiros de verdade e não dos que brilham]: Conde Drácula. O castelo é gigantesco, com centenas de áreas secretas e infestado por todos os tipos de criaturas infernais e com certeza vai custar muitas horas do jogador explorá-lo por completo.
O jogo começa com a inesquecível batalha final entre o lendário caçador de vampiros Richter Belmont e o vampiro Drácula [um dos diálogos mais épicos da história dos games]. Cerca de meia década depois Alucard [que eu sinceramente demorei muito pra notar que era Drácula ao contrário], filho de Drácula com uma humana é despertado de seu sono devido a nova aparição de Castlevania [nome dado ao castelo], para adentrá-lo em mais uma tentativa de enterrar o vampiro para sempre.
Cena inicial da batalha final
Em uma época que os jogos 3D eram maioria e estavam dominando o mercado, a Konami não se rendeu ao sistema e manteve seu estilo de jogo lateral, o que com certeza foi uma ótima decisão, já que os Castlevania's em 3D ficaram muito, muito abaixo das expectativas.
Durante o game o jogador se atentará para 3 valores principais: HP [pontos de vida], MP [pontos de magia] e Hearts [que são necessários para o uso de armas secundárias]. Mesmo sendo bem limitados no começo do jogo, com o decorrer da trama o jogador adquire itens para aumentar esses valores.
Também contamos com status típicos de RPG, como Força, Inteligência, Sorte, entre outros. E além das centenas de armas, armaduras, capas, elmos, poções, entre outros que são encontrados em todos os cantos do castelo e também deixado pelos inimigos mortos, e que são usados para aumentar esses status e para uma porção de outros efeitos [Existe até mesmo um item que torna todos os consumíveis infinitos]. Alucard também possuí um nível próprio que avança à medida que o jogador derrota inimigos no decorrer do jogo, aumentando também os status.
Os cenários do jogo são obras de arte em pixels! As sombras e as movimentações, a arquitetura, a imensidão de detalhes, tanto em cenários grandes como em cenários menores dispensam comentários. A quantidade de inimigos é imensa e raramente você enjoara de ver o mesmo inimigo muitas vezes [essa regra não se aplica às Medusa Head’s]. Alucard, assim como os demais personagens que aparecem no decorrer da trama, é muito bem desenhado e trabalhado e dependendo do equipamento que ele está usando sua estética pode mudar. Sem falarmos também dos Bosses que são dignos de aplausos, tamanho o detalhamento e a animação dos mesmos que faz com que os olhos de qualquer gamer brilhem como lindas lagoas de águas cristalinas [sim, mais uma frase afeminada].
Os controles são rápidos e muitas vezes é exigido muita agilidade do jogador, principalmente para executar algumas Skills. Usando apenas de dois botões que simbolizam as duas mão de Alucard [podendo ser tanto duas armas, como uma arma e um escudo e também um arma que use as duas mãos], um botão para pular e um para esquivar.
Com o decorrer do jogo o jogador adquire relíquias que possuem diversas utilidades, desde poder entrar na água sem tomar dano, como também exibir a quantidade de dano que o jogador está causando, pode invocar familiares, que variam desde morcegos e fadas a demônios e espadas mágicas, pode também adquirir relíquias que fornecem os poderes de transformação usados por seu pai, podendo se transformar em lobo, morcego ou névoa [ou “fumaça”, como chamávamos no meu tempo].
O jogo conta com uma dificuldade moderada que avança com o progresso do jogador, os save points muito bem espalhados e destacados no mapa, e ainda possuí várias possibilidades de finais sendo que algumas com certeza tomarão quase o dobro de tempo do jogador.
A trilha sonora? Com certeza um dos maiores motivos pelo qual me tornei um grande fã do título. As músicas de fundo, que são muitas e variam dependendo da área do castelo em que o jogador se encontra, sempre seguem uma temática macabra e obscura, o que faz com que o jogador realmente se sinta dentro do castelo. Felizmente é possível acessar o Sound Test na biblioteca do castelo e ouvir com mais calma todas as faixas, que assim como o resto da obra são excelentes. Os efeitos sonoros não fazem por menos, contando com ruídos no cenário como o de pingos d’água caindo, vento assoprando e até mesmo uma cachoeira, a movimentação de Alucard também conta com os efeitos sonoros de qualidade e até mesmo a dublagem do jogo, coisa que em 1997 não costumava ser das melhores, é bem trabalhada e bastante convincente.
Além de tudo, na internet é possível até mesmo encontrar o jogo com a legenda em PT-BR modificada por algum fã mesmo, mas que diga-se de passagem, ficou um cocô. Contendo vários erros de concordância, ortografia e gramática que desmerecem a qualidade obra.
Com certeza, aos leitores essa análise soará muito mais como um texto de um fã do jogo do que uma análise imparcial, mas realmente quando estamos falando em Castlevania SotN, estamos falando em excelência.
O interior do relógio
Biblioteca (Usando a magia de Shield Rod)
Em forma de morcego
RESUMO
Prós:
-Ainda preciso falar ?
Contras:
-Infelizmente o jogo tem fim
ENFRENTANDO CÉRBERUS
SPOILER - ÚLTIMO BOSS + FINAL
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